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Jejum para perda de peso, Sim ou Não?
A Nutricionista Dra. Lídia Marrão responde
Como sabem, sou apologista do que é orgânico, natural.
De levar o ser humano ao estado puro, à essência.
De respeitar a nossa natureza, a natureza humana.
Por isso, tenho sido muito questionada sobre o jejum. Porque quem se enquadra neste ideal defende o jejum… E no nosso programa, não se aplica esta prática.
Nós fomos feitos para passar longos períodos sem comer. Se pensarmos nos nossos antepassados, há milhões de anos atrás, passavam longos períodos sem fazer refeições.
Temos a capacidade de sobreviver nestas condições. Temos mecanismos metabólicos de gestão de reservas energéticas.
O que aconteceu com a evolução da sociedade é que passamos a ter fácil acesso a alimentos. Não precisamos de caçar para comer, nem de esperar pelas colheitas da produção agrícola.
Hoje em dia fazemos refeições a toda a hora. Comemos quando sentimos vontade, fome, ansiedade. Porque é festa, porque sim. Sempre que nos apetece.
Isto, vem contra a nossa natureza. Aquilo para o que fomos desenhados. Acabamos por criar alguma dependência energética.
Há algumas repercussões no ponto de vista de saúde. O nosso metabolismo nunca precisa de usar reservas (ou quase nunca). A nossa capacidade de gerir as glicemias e a sensibilidade à insulina acabam por ficar condicionadas… Há também consequências hormonais associadas.
Quando entramos em dieta para emagrecimento, precisamos de reduzir as nossas reservas energéticas, a massa gorda. Então temos de arranjar maneira de colocar o nosso corpo a queimar gordura. E conseguimos com a restrição de fontes alimentares de energia imediata.
Mas e o que acontece à nossa fome?
Se estamos dependentes energeticamente da alimentação, ao retirar essas fontes de energia, sentimos fadiga extrema, irritabilidade e fome. Muita muita fome.
É um dos motivos pelos quais é difícil fazer dieta.
Por esse motivo, que insisto nas refeições frequentes e na obrigatoriedade dessas refeições. Porque sei que vai ser útil no controlo da fome, numa fase inicial.
Além disso, é muito mais difícil perder peso, sem prejuízo da massa magra, quando passamos muito tempo sem comer.
Estamos desregulados metabolicamente.
Então primeiro temos de “arrumar a casa” e só depois passamos para “acertar as contas”.
FIT6 e jejum
Porque motivo não se aplica o jejum intermitente no programa de perda de peso?
A meu entender, o jejum em nada favorece a perda de peso.
Quando estamos com fome, perdemos a consciência no momento da refeição, ou seja, comemos muito mais e muito pior.
Além disso, num organismo desregulado, corremos o risco de haver um aumento da assimilação da refeição.
A prioridade é atingir o objetivo, mudar hábitos alimentares, reeducar o paladar e a mente. Depois sim, ponderar a aplicação deste tio de “truques” para a manutenção do estado de saúde.
Depois de atingir o objetivo a que se propôs, então estamos em condições de recorrer a esta estratégias para manter o equilíbrio e tirar daqui as devidas vantagens.
Melhora da sensibilidade à insulina, favorece a manutenção do peso, promove um sistema imunitário mais eficaz.
De levar o ser humano ao estado puro, à essência.
De respeitar a nossa natureza, a natureza humana.
Por isso, tenho sido muito questionada sobre o jejum. Porque quem se enquadra neste ideal defende o jejum… E no nosso programa, não se aplica esta prática.
Nós fomos feitos para passar longos períodos sem comer. Se pensarmos nos nossos antepassados, há milhões de anos atrás, passavam longos períodos sem fazer refeições.
Temos a capacidade de sobreviver nestas condições. Temos mecanismos metabólicos de gestão de reservas energéticas.
O que aconteceu com a evolução da sociedade é que passamos a ter fácil acesso a alimentos. Não precisamos de caçar para comer, nem de esperar pelas colheitas da produção agrícola.
Hoje em dia fazemos refeições a toda a hora. Comemos quando sentimos vontade, fome, ansiedade. Porque é festa, porque sim. Sempre que nos apetece.
Isto, vem contra a nossa natureza. Aquilo para o que fomos desenhados. Acabamos por criar alguma dependência energética.
Há algumas repercussões no ponto de vista de saúde. O nosso metabolismo nunca precisa de usar reservas (ou quase nunca). A nossa capacidade de gerir as glicemias e a sensibilidade à insulina acabam por ficar condicionadas… Há também consequências hormonais associadas.
Quando entramos em dieta para emagrecimento, precisamos de reduzir as nossas reservas energéticas, a massa gorda. Então temos de arranjar maneira de colocar o nosso corpo a queimar gordura. E conseguimos com a restrição de fontes alimentares de energia imediata.
Mas e o que acontece à nossa fome?
Se estamos dependentes energeticamente da alimentação, ao retirar essas fontes de energia, sentimos fadiga extrema, irritabilidade e fome. Muita muita fome.
É um dos motivos pelos quais é difícil fazer dieta.
Por esse motivo, que insisto nas refeições frequentes e na obrigatoriedade dessas refeições. Porque sei que vai ser útil no controlo da fome, numa fase inicial.
Além disso, é muito mais difícil perder peso, sem prejuízo da massa magra, quando passamos muito tempo sem comer.
Estamos desregulados metabolicamente.
Então primeiro temos de “arrumar a casa” e só depois passamos para “acertar as contas”.
FIT6 e jejum
Porque motivo não se aplica o jejum intermitente no programa de perda de peso?
A meu entender, o jejum em nada favorece a perda de peso.
Quando estamos com fome, perdemos a consciência no momento da refeição, ou seja, comemos muito mais e muito pior.
Além disso, num organismo desregulado, corremos o risco de haver um aumento da assimilação da refeição.
A prioridade é atingir o objetivo, mudar hábitos alimentares, reeducar o paladar e a mente. Depois sim, ponderar a aplicação deste tio de “truques” para a manutenção do estado de saúde.
Depois de atingir o objetivo a que se propôs, então estamos em condições de recorrer a esta estratégias para manter o equilíbrio e tirar daqui as devidas vantagens.
Melhora da sensibilidade à insulina, favorece a manutenção do peso, promove um sistema imunitário mais eficaz.